História - Casa Sagrada Familia da Guarda

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História


Casa da Sagrada Família da Guarda


 
A Casa da Sagrada Família  é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sob a  responsabilidade e gerência das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de  Sena, hoje tem duas valências distintas: o Lar de Crianças e Jovens  (LIJ) e C.A.T.L.
 
O Lar de Infância e Juventude (LIJ) destina-se a acolher crianças e jovens privadas do meio familiar normal;  proporcionando a formação integral da pessoa humana, à luz do evangelho  e dos ensinamentos da igreja, coadjuvando a família ou mesmo  substituindo-a em casos extremos.
 
Desenvolvem-se  todos os esforços e procuraram-se os meios adequados para conseguir nas  utentes o aperfeiçoamento cultural, profissional, espiritual e moral.,  bem como a integração social, encaminhando-as para uma profissão e  proporcionando-lhes a constituição de uma família, àquelas que para tal  se sentirem vocacionados. O grau de escolaridade das utentes internas  actualmente é desde o 1º Ciclo até ao Ensino Superior.
 
Actualmente  a Casa da Sagrada Família tem acordos de cooperação e de gestão com o  Centro Regional de Segurança Social do Centro – Instituto da Segurança  Social do Distrito da Guarda, para as Valências de Lar com 27 utentes,  actualmente com 22 crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 6  e os 22 anos, e o acordo do C.A.T.L. é de 73 utentes.

 
Esta obra existe desde 1867, com o nome de Asilo da Infância Desvalida.

 
Foi  seu fundador o Dr. António Pais de Sande e Castro, Governador – Civil  (José Osório da Gama e Castro – “ Diocese e Distrito da Guarda”) - ,  auxiliado por uma Comissão constituída pelo Conselheiro António Teles de  Vasconcelos, o chantre Francisco Manuel Martins Manso, os capitulares  Dr. José Maria da Silva Leite, e Dr. Abel Augusto de Sousa, Dr. Júlio  Óscar de Andrade e Simão Ribas.
 
Naqueles  anos difíceis a vida do Asilo não foi fácil. Das sucessivas direcções  fizeram parte figuras destacadas, já na presença de Deus. De realçar  também, antes da vinda das Irmãs, a acção de D. Berta Vilar Coelho e de  D. Bárbara.
 
Por  diligências de D. Fausta Patrício Gouveia, antiga aluna das Dominicanas  Portuguesas (agora designadas por Irmãs Dominicanas de Santa Catarina  de Sena), no Colégio de Santa Joana em Aveiro, as Irmãs vieram servir os  mais carenciados sobretudo as crianças e jovens.
 
Foi  em 9 de Novembro de 1936 que as Irmãs vieram para a Guarda, tendo  tomado posse do cargo quatro dias depois (dia 13 de Novembro, data que  coincide com a Fundação da Congregação1868).
 
No Asilo, funcionaram, como anexas, duas Escolas Primárias, uma masculina outra feminina.
 
De  1936 a 1960, as crianças frequentavam as Escolas Primárias anexas ao  Asilo, por sinal altamente preferidas e cotadas no meio, e dedicavam-se  aos trabalhos domésticos, costura e bordados.
 
A  partir de 1960, as crianças começaram a frequentar as Escolas  Secundárias (Escola Técnica e Liceu), o que representou passo importante  na vida do Asilo.
 
Tendo  como base de apoio as casas das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de  Sena, em Lisboa, Parede, Coimbra, Leiria e outras, muitas das utentes  puderam concluir seus cursos médios e superiores.
 
Em 1968 passou o Asilo da Infância Desvalida a chamar-se Internato Feminino da Guarda.
 
Após duas décadas passou a designar-se Casa Sagrada Família da Guarda com personalidade jurídica.
 
Na  década de oitenta (1985-86) observando as necessidades do meio e para  fomentar o convívio das crianças e jovens do Lar de Infância e Juventude  (LIJ) com outras crianças da mesma faixa etária, abriu-se a valência de  Actividades de Tempos Livres para o ensino básico e preparatório.
 
A  coexistência no mesmo espaço físico de crianças e adolescentes com  realidades familiares tão diversificadas e muitas vezes opostas tem  contribuído para que, as crianças e jovens do LIJ se sintam mais  integradas na sociedade, e a própria comunidade, as aceite com mais  carinho e naturalidade.
 
A  Instituição sobrevive economicamente com a comparticipação do I.S.S,  com as mensalidades do C.A.T.L, benfeitores e amigos. E é de salientar a  estima e carinho que o povo da cidade da Guarda tem para com as  crianças da Casa da Sagrada Família.

 
As  Crianças e jovens são acolhidas e preparadas para a vida, através do  estudo, cultura, arte, actividades domésticas, não descorando os valores  espirituais, familiares e deveres sociais.

 
Preocupações:  além da Instituição se preocupar em restabelecer o equilíbrio das  crianças e jovens que são acolhidas, tem como objectivo acompanhar /  trabalhar as famílias das mesmas para que, tanto quanto possível, possam  de novo reintegrar o seio familiar.

 
Concluindo,  são fins principais desta Instituição, acolher crianças e jovens  privados do meio familiar normal: dar-lhes uma formação integral da  pessoa humana, à luz do Evangelho e dos ensinamentos da Igreja,  coadjuvando a família ou mesmo substituindo-a em casos extremos;  proporcionar-lhes um verdadeiro clima familiar; desenvolver todos os  esforços e procurar os meios mais adequados para conseguir o  aperfeiçoamento cultural, profissional, espiritual e moral; trabalhar  pela integração social, encaminhando as utentes para uma profissão e  preparando-as para a constituição de uma família àquelas que para tal se  sentirem vocacionadas; garantir uma  formação cristã respeitando a  liberdade de consciência, não permitindo qualquer actividade que se  oponha aos princípios cristãos. (Est. Art. 2º)
 
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